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domingo, 10 de julho de 2011

Obesidade, a praga dos tempos modernos



Segundo dados do INE os portugueses estão cada vez mais obesos. João Breda, responsável pela Plataforma contra a Obesidade afirma que “a epidemia (da obesidade) está em curso acelerado”.

Estudos recentes revelam que mais de metade da população tem excesso de peso. Mas nem são necessários estudos, basta sair à rua e olhar para qualquer dos lados que encontramos gente com peso muito acima do normal.

Excesso de peso e obesidade são apenas diferentes graus de uma doença que se caracteriza pela excessiva acumulação de gordura corporal, que, no limite, alem de prejudicar gravemente a saúde, constitui uma limitação à qualidade de vida, com implicações no dia-a-dia deste tipo de doentes.

Em termos de saúde, a hipertensão, a diabetes tipo 2, arteriosclerose, enfartes, AVC (acidentes vasculares cerebrais) e problemas de coluna e joelhos, são algumas das doenças que têm a sua origem em erros alimentares graves, que, mais tarde ou mais cede se traduzem em excesso de peso.

E como qualquer pessoa normal, sempre que nos deparamos com uma qualquer patologia, em vez de intervirmos sobre o que lhe está na origem, procuramos na clínica médica respostas para problemas que seriam perfeitamente controlados se colocássemos uma “tranca” na boca.

Uma das causas identificadas e que podem justificar este recente e descontrolado aumento de peso da população portuguesa, é o abandono da chamada dieta mediterrânica, base da alimentação tradicional de países do sul da Europa (Grécia, Itália, Espanha e Portugal) que se caracteriza por ser muito rica em fibras e antioxidantes provenientes dos vegetais, legumes e frutos secos assim como pela utilização do azeite em detrimento de outras gorduras. Neste tipo de alimentação consome-se muito mais peixe e carnes brancas do que carnes vermelhas.

A alteração dos modelos de vida, levou muita gente a alterar também os seus padrões alimentares adoptando a chamada “junk food” que é constituída por alimentos hipercalóricos com elevada concentração de gorduras saturadas e muito pobre em vitaminas e sais minerais. Esta comida, industrializada, que nos habituámos já a consumir por ser muito apetitosa e bonita à vista.

O povo na sua sabedoria milenar diz que “os olhos também comem”, é verdade mas neste caso, infelizmente é bonito, sabe bem, mas mata.

Temos de começar a comer o que nos faz bem, em vez daquilo que apenas nos sabe bem.

Prevenir e viver saudável durante mais anos, está ao alcance de todos nós.

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