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domingo, 14 de agosto de 2011

Gestão de RH




Gerir as férias de pessoal é a maior dor de cabeça de qualquer gestor.

Eu, como sempre fiz asneira.

Dei férias em simultâneo aos meus dois únicos neurónios. Tem sido o caos total. 

Os meus sistemas têm estado em auto-gestão. É mais do tipo, cada um por si e fé em Deus!

Agora só vou voltar ao blogue quando os “animaisinhos” voltarem de vacanças!

Aguentem-se, porque caso eles não me abandonem, eu volto!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O BPN finalmente foi-se!


Para uns foi mau negócio, para outros o negócio possível.

Desde a primeira hora que penso que a nacionalização do Banco foi uma calhordice, quer do governo quer do homem forte da altura, à frente dos destinos da SLN, o Dr. Cadilhe.

Parecia uma luta de gatos assanhados. Um pensava ser intocável e poderia dizer, fazer e afrontar o poder político, como e quando entendesse. Os outros, pensavam que salvariam a economia portuguesa da crise, mais que instalada, nacionalizando, à pressa, o BPN, sem avaliar as possíveis consequências.

Com isto o Cadilhe sai de cena. Mas os bons nunca perdem. E ele lá recebeu os 12 ou 13 milhões do PPR que tinha sido constituído em seu favor, e fez-se à vida. Os accionistas receberam “bolinha”, e muito bem. Na minha opinião deveriam repor o que ganharam de modo,… digamos, fácil.

Os restantes, funcionários, clientes, consultores, direcções, e restantes empregados das empresas do grupo SLN lá se foram ajustando. Uns engolindo sapos vivos, e outros, animais de muito maiores dimensões. Existiram no entanto outros que embora sem opções profissionais em aberto, saíram. 

Bateram com a porta. Já tinham contribuído para aquele peditório! 

Reconheceram que duma forma ou de outra foram enganados. Pelo menos sentiram-se embusteados (gosto desta palavra).

Os políticos, por sua vez, como é sua característica basilar, continuaram a falar, falar, falar,… uns contra, até porque são do contra por natureza e essência, e outros lá conseguiram manter aquela postura de gente de bem, acima de qualquer suspeita, e foram parar à comissões parlamentar criada para o efeito. Foi um tempo produtivo em declarações mais ou menos coincidentes. 

Era necessário manter o processo durante algum tempo à tona.

A exposição pública era imensa para se poder esconder.

Se houve aproveitamento politico?! É evidente que sim. Nestes casos encontra-se sempre alguém que está na disposição de se evidenciar e ganhar peso político. Como diria a minha mãe “com o mal de uns, ganham outros”.

O processo continua a decorrer, mas, eventualmente os grandes culpados pela golpada, nem sequer estão indiciados. Esses são como o azeite em água. 

Misturam-se mas depois de repousar, lá vêem ao de cima, onde se mantêm. 

Nunca se afundam, por maior que seja a quantidade de água em que se misturem.

Agora o BPN, tem novo dono.

Esperemos para ver as cenas dos próximos capítulos.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nunca e sempre!


São palavras intensas, definitivas, que implicam actos ou acções sem retorno. No entanto se estas são as palavras menos confiáveis do dicionário, por implicarem algo de definitivo, também não é menos verdade que são apenas palavras.

E valem o que valem. Não têm vida própria.

Precisão sempre de alguém que as profira ou escreva, e outros que as ouçam e lhe dêem uma qualquer interpretação, boa ou má, para que, momentaneamente, ganhem vida.

E isso é que é mau. Quando ganham vida e se comprometem. Nos comprometem.

Em boa verdade são apenas um conjunto de letras e não deixam de ser isso mesmo, até ao momento em que se juntam. E fazem estragos.

Nada na vida é definitivo, e estas palavras representam um fim em si mesmo, ou uma intenção com efeitos definitivos.

Como posso garantir, sem qualquer margem para o erro, que nunca mais vou mentir ou nunca mais me vou comprometer com algo, se sei que posso não vir a cumprir?

Nunca mais dizer nunca ou sempre, é apenas uma promessa. Ou uma intenção. E quer uma quer outra podem ser quebradas. Pelo menos aquelas que são feitas sobre um estado emotivo que nos leve a dizer o que não sentimos, e por consequência, a não sentirmos o que dizemos.

Mas se sempre sou tão radical com o nunca, porque é que não consigo garantir o mesmo com o sempre?

Há quem defenda risca-las do mapa. Retira-las do dicionário. Da vida!

Mas isso é uma tolice porque estas duas palavras são para a vida, como o sal e a pimenta para a comida.

Sem elas, a vida ficaria, seguramente, muito menos excitante!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bora lá à boleia?!


Para inicio de conversa, devo desde já adiantar, que discordo da medida de aumentar os transportes públicos em valores acima da inflacção. Mas será que é possível o Estado (todos nós) continuarmos a suportar os milhões de euros de prejuízo das empresas de transportes?

Não restam dúvidas que é necessário proceder a ajustamentos, no entanto estes deverão ser feitos com cuidado redobrado uma vez que afectam não só cidadãos mas também, a habitabilidade nas cidades.

Se os elevados impostos que incidem sobre os combustíveis, tem um efeito persuasivo na utilização de viaturas, um aumento desmesurado do valor dos transportes públicos pode ter um efeito contrário.

Os cidadãos são empurrados para fora das cidades onde o custo especulativo das habitações as torna proibitivas. Não sendo isso possível, são obrigados a deslocações diárias das periferias para as cidades. 

O fluxo constante de tráfego, principalmente nas principais artérias de entrada e de saída, dá dores de cabeça gigantescas quer aos responsáveis pelo planeamento do tráfego, quer aos milhares de cidadãos que engrossam diariamente as filas de trânsito.

As cidades têm de se adaptar, criando uma eficiente rede de transportes que descongestione, não só as principais artérias, como permita a diminuição da poluição, que nalguns casos, ultrapassa já o limiar máximo, colocando em risco a saúde pública.

Custos de combustíveis, aumento de poluição e o risco da saúde pública, deveriam constituir factores suficientemente fortes para, cada vez mais, se criarem parques automóveis fora das cidades, privilegiando a circulação urbana numa rede de transportes, acessível e com grande capacidade de resposta.

A rentabilidade das empresas poderia conseguir-se, não através de um aumento tão brutal nos preços, mas intervindo ao nível de um rigoroso controlo sobre os custos de produção.

Essas organizações têm um desequilibrado rácio de chefias. As administrações são pagas a peso de ouro. Há que aumentar os resultados eliminando deficits crónicos. Devem começar por cortar nos custos, ajustando-os às reais necessidades de cada uma das empresas. Que fique só quem quer trabalhar. Dispensem-se os que apenas engrossam as folhas de pagamento mensal, sem acrescentarem qualquer valor.

Tinha e tenho grande fé no actual primeiro-ministro, e sou grande admirador do bom senso do actual ministro das finanças, que aliás, me parecem ser, quer um quer outro, gente com excelentes intenções.

Mas isso não chega.

De gente bem-intencionada, está o cemitério cheio!