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sexta-feira, 29 de julho de 2011

A “loucura” não pode ser um refúgio para criminosos!



O advogado de Anders Behring Breivik pode invocar o que quiser, mas o facto deste sujeito ser um psicopata que matou a sangue frio, dezenas de pessoas na flor da sua vida, nunca poderá ser desculpado, nem sequer atenuado, por uma qualquer habilidade jurídica.

O julgamento só vai começar em 2012 porque, segundo o Procurador do Rei, há muita coisa para investigar. “A acusação não estará pronta antes do fim do ano, é o ponto de partida”, disse à rádio NRK.

Os atentados podem ser difíceis de prever e enquanto sociedade podemos precisar de estudar as razões que leva estas pessoas a tornarem-se extremistas, e a cometer actos criminosos tão bárbaros. Podemos não compreender totalmente o processo e os distúrbios que lhe podem estar subjacentes, no entanto, com estado de loucura momentânea, ou não, as vítimas viram-se privadas do seu mais sagrado direito, o direito à vida.

Independentemente das discussões académicas que psiquiatras, psicólogos e outros profissionais do ramo possam ter, este homem é um criminoso confesso e como tal deve ser julgado. Sem atenuantes, sem qualquer tipo de “benefícios” que legalmente o coloquem numa situação de privilégio.

Premeditou o atentado e os assassinatos. Foi necessário tempo, inteligência e grande dose de sangue frio para os planear sem levantar qualquer tipo de suspeitas. No dia, foi um executor implacável.

Em casos que envolvam este grau de violência, sou claramente a favor da pena de prisão perpétua. Dolorosa de preferência, para que os criminosos, diariamente, e até ao final dos seus dias de vida, consigam tomar consciência da angústia sentida pelas suas vítimas nos últimos momentos de vida.

Não podemos invocar nem a civilidade nem a evolução da raça humana para desculpabilizar estes comportamentos claramente desviantes. Anti-sociais. Marginais a qualquer concepção de razão, humanidade ou direito social.

É o que se espera do sistema. É o que se espera da justiça. 

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