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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cada um por si… fé em Deus e pé na tábua!



A Europa do euro corre hoje sérios riscos. Quem manda já não são os governos. São os mercados. É o grande capital.

Podem cumprir-se escrupulosamente os acordos. Mas os mercados são inflexíveis. Os juros vão continuar a pressionar as economias mais débeis.

Os especuladores internacionais, que tomaram de assalto os mercados, agem como abutres. Primeiro os mais fracos. Os países do sul da Europa. A malta que gosta de copos e praia. Que gosta, e aprecia a vida!

Mas, o verdadeiro alvo não somos nós. O que se pretende é desnortear o clube do euro. E estão a conseguir. Atingiram os seus objectivos. Já ninguém se entende. Cada um defende os seus próprios interesses.

Não existam ilusões. Ninguém vai estar a salvo. Nem os países mais industrializados do velho mundo. Vão ser os últimos, sem dúvidas, mas o tempo deles também vai chegar. A dívida de Inglaterra ultrapassa já os 700 mil milhões, e Itália, Alemanha e França 650 mil milhões cada …

…nesta guerra (económica) não haverá sobreviventes. Nada vai ficar na mesma. A Europa vai mudar, só não sei se para melhor. Por falta de solidariedade. Por falta de uma política económica comum. Por falta de projecto europeu. Por falta de ambição. Por falta de rumo. Por falta…

Os políticos do clube, entretanto, podem continuar a fazer o que melhor sabem.

A assobiar para o ar… e a brincar ao faz de conta!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Teoria da conspiração

A América em Outubro de 2008, em plena crise do “subprime” (sector imobiliário) tinha a surpreendente divida de US$ 9.203.242.819.690 (9.2 triliões de dólares). A China controla 21% da sua dívida pública (cerca de 2 triliões de US$). 

O dólar desvalorizava-se. 

O Euro afirmava-se como uma moeda estável, sem grandes flutuações, aumentando assim a sua credibilidade a nível mundial. Vislumbrar-se a possibilidade desta poder vir a substituir o dólar nos negócios internacionais, nomeadamente no do petróleo.

Se isso acontecesse poderíamos assistir ao colapso da moeda americana. 

Os USA e a China (que veria desvalorizados os seus activos) tinham de tomar medidas imediatas. Não poderiam deixar que isso acontecesse…

Será que isto é apenas uma hipótese surreal?
Será a sinopse de algum filme de Hollywood?
Será que as maiores empresas de rating internacionais (Fitch , Moody´s e Standard & Poor´s) não seguem uma determinada estratégia?  
Será que isto não passa de uma teoria da conspiração?

Será que…?

Talvez. Mas todos os dados, todos os factos, me deixam em dúvida…
Em toda esta história, se há inocentes, esse são, sem dúvida, os cidadãos anónimos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

4,6 Milhões de dólares…



Poderia ser um prémio do euromilhões, mas não. 

Poderia ser o passe de Cristiano Ronaldo, mas não. 

Poderia ser muita coisa, agora um vestido. 

Um simples vestido?!

Pois é. É mesmo verdade. Este é o vestido que ficou famoso por mostrar as pernocas de Marilyn Monroe numa memorável cena do filme “O pecado mora ao lado”.

A peça foi arrematada no sábado passado por este valor obsceno.

Tenho um fato novo ainda com etiqueta no meu roupeiro. Será que se o leiloar ele pode valer, sei lá… talvez meio milhão... cem mil... 50 mil... 25 mil?

Sei que estamos em crise, mas o tecido é muito bom e o corte é catita… e se for 10 mil?

A partir de hoje aceito licitações…

5 mil?!...

Mais um pescador…



A minha bagagem voltou a aumentar. O meu primo velho acabou de ser avô. Mais uma vez… e vão quatro. Será que vai ficar por aqui?! Quem sabe.

Mas importante mesmo é que acabou de nascer mais um futuro pescador.

Rejúbilo de alegria (interesseira, confesso) porque não sendo aficionado daquela arte ou ciência, acabou de nascer mais um.

Eu sou um inadaptado neste tipo de actividades… mas podem contar comigo quando o “dito” já estiver no prato, e de preferência escalado e grelhado.

Parabéns aos pais.

E tu “piquenito” tens uma grande trupe à tua espera para a paródia…

Nº 1



Nesta alternância de poder que dura há mais de 35 anos a diferença está na personalidade daquele que ocupa o lugar central da democracia.

Confesso que simpatizo com o novo Primeiro-ministro. Não só pelo partido mas acima de tudo por ele próprio.

É um homem simples.

Vive em Massamá (dormitório da capital), é casado com uma senhora nascida na Guiné, e foi, em anos passados, politicamente incorrecto. Chateou tanta gente dentro do partido que teve de sair para ganhar a vida.

E, nessa altura, saiu pela porta da frente, como se espera em pessoas de bem. Recusou receber a subvenção a que tinha direito. Privilégio de quem ainda não foi corrompido pelo sistema. Pelos interesses instalados. E infelizmente são tantos…

É neste tipo de atitudes que vemos as diferenças. Que criamos afinidades. Que nos identificamos. Que nos revemos.

Tudo isto são sinais positivos.

A dúvida é saber se vai aguentar-se onde os outros sucumbiram. Ao deslumbramento do poder.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bagagem…


Desde sempre, vamos acartando e acrescentando bagagem. Todos nós. Todos os dias.

Alguma vai-se extraviada nos aeroportos da vida. Quando mudamos de cidade, de estado civil, de profissão… quando os amigos nos esquecem.

Mas outra, a família, vai sempre crescendo, crescendo, crescendo, …

Iniciamos a viagem em low-cost. Primeiro por falta de “guito”, e em segundo porque ainda temos pouco espaço para a carga emocional.

Entre a bagagem e o destino… bora lá para o destino. Viajamos sempre com o mínimo. É a altura de novas e excitantes descobertas. Da procura. A primeira bagagem (progenitora) fica no lugar dela. Não foge nem se perde. Pelo menos se tudo correr normalmente.

Com os anos, a logística começa a ser um processo complexo. Em boa verdade, quase necessita de um gestor de cargas. Pais, irmãos, primos, mulher, sogros, cunhados, sobrinhos, filhos, netos, … e amigos.

Chiça… nessa altura só mesmo de semi-trailer.

domingo, 26 de junho de 2011

Mensageiro da desgraça


Foi durante muitos anos uma voz incómoda para o poder instalado. Dizia o que pensava e suporta-se numa realidade que evidentemente mais ninguém queria ver. Principalmente quem lucrava com a situação. Nos diversos artigos que o Dr. Medina Carreira foi publicando, mostrava que estava atento e preocupado com o rumo das finanças portuguesas. Mesmo os mais sérios descartavam-no dizendo ser um mensageiro da desgraça.

Até ao último suspiro do anterior governo, ainda havia iluminados, a começar no Sr. ex Primeiro-Ministro, que alardeavam aos quatro ventos que não necessitávamos de recorrer a auxílio externo. Hoje olhamos para a situação real do país e perguntamos como foi possível sermos enganados por quem tinha o dever de nos defender. E tudo fica assim. Ninguém responde pelos erros colossais cometidos. Ninguém é responsabilizado pelas mentiras constantes e ao longo de tantos anos.

Se algum empresário, por má sorte ou nabice, deixa a sua empresa falir, e por azar tem dívidas ao fisco e à segurança social, responde como responsável subsidiário perante o Estado, com os seus bens pessoais, caso a empresa não tenha meios para os suprir.

Compreendo o princípio. Devem ser salvaguardados os direitos de Estado, que somos todos nós, assim como das restantes pessoas singulares e colectivas que são apanhadas no mar revolto das insolvências de empresas.

Por outro lado, em iguais circunstâncias, quem compromete gerações inteiras, por má gestão da coisa pública, perde eleições, vai de férias, e depois retorna geralmente para cargos de grande responsabilidade em organismos nacionais ou internacionais, públicos ou privados.

Quem mais ganhou com isto, com as negociatas feitas à mesa do OGE, de concursos públicos, de PPP e obras de utilidade duvidosa, continuam as suas vidas na paz de Deus e dos homens.

Todos nós, cidadãos, temos de apertar o cinto e pagar mais impostos.

Será que há alguma justiça nisso?!


sábado, 25 de junho de 2011

Quem te viu e quem te vê, meu amigo!

1969 Festival de Woodstock

2002: Queen's Golden Jubilee 



A idade não perdoa. A ninguém (...excepto eu, bem sei!)

Mas não estamos a falar de mim, e com dez mil diabos… quem diria que este gajo, com aquele "mau" aspecto já era figura de primeiro plano em 1969?! Actuou no maior festival de todo o sempre. 

Qual?!!!  Pela Santa ignorância. Estamos a falar do Woodstock, que foi só o "pai" de todos os festivais. O maior de todos os tempos. Qual Rock-in-Rio ... a diferença é que primeiro aconteceu na pré-história (da música).

A canção é a mesma, o arranjo melódico mantém-se. A voz rouca continua.

Passaram quase 40 anos e um e outra (cantor e canção) conseguem manter-se na crista da onda.

Aparentemente pode estar melhor (a interpretação evidentemente), mas penso que só a tecnologia de suporte é que ajuda a dar-lhe outra sonoridade.

Quando o vemos em 1969 é só ele e a sua voz… em cima do arame, sem rede!

Perder...

Nunca nos conseguimos habituar à ideia de que perder faz parte do jogo. Não existem razões certas ou erradas. Nem sequer há explicações sociológicas para isso. Não tem a ver com força, fraqueza, dependência ou baixa estima. A perda de algo ou de alguém afecta-nos sempre. A uns mais que outros, mas são sempre os tempos difíceis.
... e nada nos garante que seja a última vez. São processos repetitivos, mais ou menos cíclicos.

Nestes intervalos que a vida nos concede, temos de viver intensamente. Viver plenamente para honrar a memória das pessoas que vamos perdendo. Viver com menos, aceitar menos que isto, não é opção. Há quem acorde todos os dias e apenas espere pela noite com os ligeiros intervalos de satisfação que encontram em coisas menores. Há quem se refugie no passado ou futuro. Passar uma vida a ver a vida passar é um desperdício. E isso acontece a tanta gente. Há muita gente a viver no limbo!

O meu pai teve uma vida profissional intensa. Realizou-se profissionalmente mas foi perdendo as coisas mais importantes da sua vida. A que mais o marcou foi a morte prematura da minha mãe.  
A doença, a idade e a falta da companheira da vida, foram vagarosamente minando a sua forte personalidade. Lentamente foi desistindo. Nada lhe dá alegria. Em nada encontra satisfação. Já deitou a toalha ao chão. Aguarda, com indiferença, o fim.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Recomendações da DGS

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) avisa que estas temperaturas (acima dos 30 graus) podem ter efeitos nocivos na saúde e recomenda algumas precauções.


Recomendações da DGS
População em geral:
  • Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos;
  • Evitar, sempre que possível, exercícios que exijam esforços físicos, nomeadamente actividades desportivas e de lazer;
  • Evitar a exposição directa ao sol entre as 11 e as 17 horas;
  • Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca, cobrindo a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com protecção contra radiação UVA e UVB e utilizar protector solar com factor igual ou superior a 30. 
Situações específicas:
  • Uma vez que os idosos que vivem sozinhos são particularmente vulneráveis, é importante que os familiares e vizinhos estejam atentos à necessidade de ingestão frequente de líquidos e em assegurar um ambiente arrefecido;
  • Os trabalhadores no exterior devem proteger-se de forma adequada, não descurando o perigo, quer das temperaturas elevadas, quer da radiação UV, fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em locais mais frescos;
  • A utilização das praias e piscinas apenas deverá ocorrer antes das 11 horas ou após as 17 horas, renovando a aplicação de protector solar de 2 em 2 horas e após os banhos;
  • As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar pelo que não se aconselha a sua ida à praia. As crianças com menos de 3 anos deverão evitar a exposição direta ao sol;
  • As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos, devem seguir as recomendações específicas do seu médico;
  • Se viajar de carro escolha horas de menos calor. Não permita a permanência de pessoas dentro de viaturas expostas ao sol, especialmente se forem crianças ou idosos.

Workaholic


Este é um vício do caraças!


Podiam escolher o álcool, erva, jogo, … mas não. Tinham logo de escolher o que dá mais trabalho a compreender.


São obsessivos! Gostam de controlar tudo. São uns chatos. 


Entre o desequilíbrio e o patológico as motivações nunca são claras. Busca pelo poder e status, realização profissional,  o gosto doentio pelo risco ou 
simplesmente a necessidade de constantes desafios?!
… ou apenas fugir a problemas íntimos, emocionais ou familiares?!


Nunca se conseguem descobrir as verdadeiras razões porque esta gente geralmente prefere fecha-las na gaveta secreta da cabeça, onde se colocam os segredos mais obscuros. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Recordar a minha adolescência...


Já me tinha esquecido disto! Hoje, em cumprimentos de uma promessa de ontem (depois de um jantar com o verde a correr desenfreadamente), enviei isto para um primo muito, muito mais novo… muito, muito… enfim ele é casado com a filha de um primo direito e vai a caminho do 2º filho (se é que hoje não é já bi-pai). Nestas circunstâncias, não é um "muito" moderado, nem sequer estilo linguístico. É muito mais novo e ponto final. 


Avancemos na coisa. 


Como dizia, hoje ao enviar, revi, ou melhor (re)ouvi e fiquei novamente extasiado. 


Fantástico, fabuloso, fora de série... uma verdadeira trip. É por isso que não consigo, por mais que tente, compreender as pessoas que têm necessidade de recorrer a drogas… meninos e meninas, senhores e senhoras existe a música... caramba será que esta gente nasceu sem orelhas? Todos eles?! 


Depois de ouvir uma coisa destas eu fico disponível para mais umas quantas horas a aturar o meu sócio (tinha de dizer mal de alguém, e como não tenho patrão...). Será que ele se importa?! Por via das dúvidas vou-lhe enviar um email com este link e a coisa fica perdoada. Vou poder dizer mal dele mais umas quantas vezes… e ainda fico com crédito…

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Novo parlamento


"Políticos e fraldas devem ser trocados com frequência e pelo mesmo motivo"
(Eça de Queirós - 1845/1900)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Justiça

A justiça deve assegurar a igualdade entre todos os cidadãos. Todos somos iguais perante a Lei. Machos ou fêmeas, doutores ou indigentes, pobres ou ricos, brancos ou de outras raças, nacionais ou estrangeiros, bonitos ou feios, todos têm iguais garantias legais.
Esperamos por isso que os cidadãos investidos do poder de julgar sejam íntegros, imparciais e acima de quaisquer dúvidas ou suspeita. Teremos de ver nessas pessoas qualidades morais inquestionáveis.
Quando sabemos que no curso de formação destes agentes da justiça eles próprios usaram processos fraudulentos, temos o direito de esperar que o sistema automaticamente os exclua. Não apenas deste curso, mas para sempre.
Se isso não acontecer, é porque mesmo que pareça que todos somos iguais perante a lei, há uns mais iguais que outros!

O sítio da Dona Benta

Só nos faltava mais esta. Os votos do Sitio do Pica-pau Amarelo vão dar origem a uma reclamação para o Tribunal Constitucional. Atrasa-se tudo porque existe uma guerra de protagonismo para ocupar o lugar do Visconde de Sabrosa.

É engraçado este estranho conceito de democracia. 

Falam em nome do povo e dizem mais umas tantas patacoadas, mas estão-se nas tintas para os pacóvios que sustentam o Estados com os seus impostos. Em nome de todos fazem disparates atrás de disparates. Em nome de um conceito de progresso muito duvidoso, gastam dinheiro a rodos como se não existisse amanhã.

Quando no poder falam como se fossem iluminados pela graça Divina. Quando saem deixam um rasto de dívidas assombrosas que comprometem a vida de milhões de pessoas que se sacrificam todos os dias para sobreviver. Não vão a banquetes, não têm carros de grandes cilindradas, não viajam para as capitais europeias em executiva… são apenas cidadãos que cumprem escrupulosamente com as suas obrigações sociais e fiscais. E depois esta gente sai, segue as suas vidinhas e cá fica o pagode para pagar ainda mais!

O meu filho mais novo ainda mal começou a falar e já deve uns largos milhares de euros.

Estranho este conceito de democracia!

Isto já lá não vai, nem com os pós de perlimpimpim. Os políticos já não respeitam nenhum tipo de valores. Pagamos a esta gente para serem arrogantes, malcriados e para se governarem.

Somos uma Nação à rasca porque a classe política é muito rasca!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Não sou de intrigas...

Optei por escrever sobre política. Pelo menos nestes dias em que tudo no nosso dia-a-dia se resume a isso.

Não sou político nem quero. Mas confesso que gostava de poder mandar umas bocas no Parlamento. Infelizmente isso não é possível porque por estes tempos conturbados se perdeu o idealismo. Os políticos são profissionais e o seu primeiro objectivo, se não único, é ganhar a batalha das eleições e com isso garantir o direito a ocupar uma das 230 cadeiras disponíveis.

É um trabalho de Hércules. De 4 em 4 anos têm de correr atrás do “osso” e o prémio é a garantia de emprego por mais 1460 dias.

Em boa verdade mais de metade não está lá a fazer népias e outros deveriam ser deportados para as Berlengas, mas isso é uma outra história.

Não não me convidaram para um dos muitos tachos disponíveis, pelo que passo à oposição.
Oposição ao poder e à oposição. Vou ser eu mesmo. Pensar pela minha cabeça... e mandar umas bocas. Muitas bocas… montes delas!

E nas próximas eleições, se por milagre for um dos eleitos, passo também a mandar bocas sobre mim mesmo! Boa?!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ok, e agora?!



Escrever todos os dias é um desafio. E um blogue é um animal insaciável. Aí assalta-me um dilema. Porque é que me meti nisto? Porque a minha mulher tem um e eu como sou macho tenho de ficar por cima (não literalmente)? Porque todos os meus amigos próximos também têm um? Porque é moda? Porque fico mais giro (se é que isso é possível)? É nesta altura, depois de escolher nome, dizer ao que venho, seleccionar cores e outras tralhas associadas é que me surge a questão. Eu vou escrever sobre o quê? Escrever sobre política é chato (pelo menos sobre a politica de vão de escada). Sobre o social é arriscado, a mediocridade do jet-set nacional assim o condiciona. Sobre futebol, valha-me Deus. Ainda é pior que política e social juntos. Sobre religião é entrar directo na filosofia. Sobre a família é violar a nossa privacidade. Então escrever sobre o quê?!
Agora tenho mais mais umas horas para pensar nisso.