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terça-feira, 28 de junho de 2011

Nº 1



Nesta alternância de poder que dura há mais de 35 anos a diferença está na personalidade daquele que ocupa o lugar central da democracia.

Confesso que simpatizo com o novo Primeiro-ministro. Não só pelo partido mas acima de tudo por ele próprio.

É um homem simples.

Vive em Massamá (dormitório da capital), é casado com uma senhora nascida na Guiné, e foi, em anos passados, politicamente incorrecto. Chateou tanta gente dentro do partido que teve de sair para ganhar a vida.

E, nessa altura, saiu pela porta da frente, como se espera em pessoas de bem. Recusou receber a subvenção a que tinha direito. Privilégio de quem ainda não foi corrompido pelo sistema. Pelos interesses instalados. E infelizmente são tantos…

É neste tipo de atitudes que vemos as diferenças. Que criamos afinidades. Que nos identificamos. Que nos revemos.

Tudo isto são sinais positivos.

A dúvida é saber se vai aguentar-se onde os outros sucumbiram. Ao deslumbramento do poder.

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